segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Consumo com Propósito


Quer saber como você, aqui no Brasil, pode ajudar a salvar os orangotangos na Indonésia? 

O Zoo Cheyenne Mountain criou um aplicativo gratuito, o "Guia de Compra Sustentável sobre o Óleo de Palma". O objetivo é fazer a diferença para orangotangos silvestres por meio da conscientização sobre a crise provocada pelo óleo de palma e encorajar as pessoas a agir, fornecendo ferramentas e informações que possibilitem que elas façam, globalmente, escolhas de consumo responsáveis. http://www.cmzoo.org/conservation/palmOilCrisis

O óleo de palma é um dos óleos vegetais mais consumidos no mundo, com as mais diversas aplicações na indústria, desde frituras industriais, chocolates, massas, margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes e cosméticos até detergentes, sabões e sabonetes.

Ele faz parte da nossa vida e dia-a-dia mesmo que a gente não saiba, já que frequentemente é colocado nos rótulos como óleo vegetal, tornando difícil a sua identificação nos produtos direcionados ao consumidor final.

Uma de suas principais características é a alta produtividade. Um hectare da palmeira produz, em média, 5 toneladas de óleo – 10 vezes mais do que a soja. O cenário parece promissor. Se o óleo é tão produtivo, onde está o problema?

O plantio da palma é considerado um dos maiores responsáveis por desmatamentos destrutivos dos tempos atuais. O ônus principal, claro, vai para os países que mais produzem, Indonésia e Malásia, e sacrificam suas florestas primárias e riquezas de biodiversidade em nome da renda adquirida com a exportação do produto para grandes corporações mundiais.

Tanta produção tende ao esgotamento. Estudos dão conta de que a Indonésia e a Malásia não terão mais terras cultiváveis daqui a dez anos. Nestes países, as áreas de floresta são os últimos habitats remanescentes de animais ameaçados, como o tigre da Sumatra, o rinoceronte asiático e o orangotango.

Em 2010, o Greenpeace iniciou uma campanha mundial para protestar contra grandes corporações que compram óleo de palma de produtores que desmatam. Quer saber mais? Acesse

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